Monday, January 26, 2009

Deolinda









Deolinda, apresenta-se na sala de estar
Recatada nas palavras, ousada nos tons
Por entre candeeiros antigos e os famosos Naprons...
Às 10 em ponto
Começa o encontro
E lá cospe o discurso ensaiado
Que mesmo decorado à pressão
E vomitado em jeito de confissão
Na Casa da Música ou no mais Nobre Salão
É ritmo para o meu bailado.
Ana Bacalhau,
É esse o nome perante o qual,
Segundo a ordem matrimonial,
Acresce o nome Leitão
Vejam só que vozeirão...
Quero lá saber se és bacalhau ou pescada
Não foi por isso que fiz 200 km de estrada.
Foi pelo "Amor Clandestino"
E pela sensação de desatino
que um elevador nos pode dar.

Vão sem mim que eu vou lá teer!







1 comment:

Zé Carlos said...

Eh pah, tu ja tinhas escrito aqui outra vez e eu não tinha visto!!!
Bem vinda :-)

bjo