Saturday, January 19, 2008

to love


O amor é uma coisa estranha.
Há vários motivos para não se amar uma pessoa e um só para amá-la. Confesso que ainda não encontrei esse motivo.
Quando nos damos a conhecer a alguém corremos vários riscos. Ao expormo-nos perante alguém baixamos as nossas defesas, abrimos uma frincha e ficamos vulneráveis, é um risco que se corre... Podemos magoar ou ser magoados, ou então, podemos simplesmente ser felizes a um tal ponto que desconhecemos.
É um risco que se corre...
De há uns tempos a esta parte deixei de arriscar. Valerá apena correr o risco de magoar alguém, de sair magoada? Quais são as probabilidades de ser feliz? A verdade é que sempre que arrisquei magoei alguém e eu não gosto de magoar ninguém, muito menos pessoas que gostam de mim. Dou-me a conhecer mas não baixo as minhas defesas.
É complicado isto do amor.
Por vezes confundem-se as coisas. Confundimos pessoas, confundimos sentimentos, precipitamo-nos...
Não nos precipitemos! Vivamos a vida descontraidamente, o que tiver que ser, será!

3 comments:

Zé Carlos said...

Sabes, gosto de concordar contigo. É talvez a forma que encontro, que mais próxima me faz sentir que te conheço. Mas desta vez não concordo... não posso, nem consigo.
Certezas? Ninguém tem, ninguém as pode dar. Só a morte é certa e mesmo perante isso, há formas de a contornar, nem a morte faz esquecer uma pessoa, o que ela é ou que significa para alguém.
Para além disso, não acredito que sejas essa "pedra" que dizes ser, esse "calhau frio" que se controla e que mantém sempre a defesa alta... não te vejo assim, não te imagino dessa forma e acredito que te conheço o suficiente para saber que não és assim.
Não se trata de arriscar, mas sim de viver. Mesmo que de outras vezes, não tenhas encontrado quem ou a relação que procuras, isso não é razão para desistir, para afastar pessoas ou simplesmente se "esconder". O "deixa andar a ver se passa" tem normalmente consequências : as oportunidades passam, as pessoas afastam-se, não resolves nada e pior, mão vives, deixas apenas que a vida passe por ti... acho que vales bem mais do que isso, que mereces mais e as pessoas merecem-te...
Mas concordo contigo quando quando dizes que ás vezes confundimos pessoas, sentimentos, precipitámos-nos, mas acho que isso não é razão para fugir para o Polo Norte ou deixar de sair de casa, se fores sincera, não te enganas, nem enganas ninguém.
Não há relações perfeitas, as pessoas estão cheias de imperfeições, fazem asneiras, cometem erros, escondem-se, fecham-se e não se revelam com facilidade, há problemas, há diferenças, há picos, há bons momentos, há melhores ainda, mas também há os maus, talvez esses nos marquem mais... talvez seja isso que te faça confusão.
Mas e vou ser "poeta", são as lágrimas o sal da vida, mesmo que tenha que as chorar por desgosto, ou as chore por alegria, prefiro mil vezes tentar, saltar e cair do que mais tarde lamentar-me por não tentar.
Sou paciente, persistente, acredito nas pessoas e em mim, não desisto quando acho que tenho alguma razão para acreditar que ainda é possivel e mesmo que demore um par de horas à procura de algo que sei que alguém vai gostar de receber... conto essas horas como bons momentos. Mas eu sou assim e do que te conheço, também te vejo um pouco dessa forma.
Como dizes "o que tiver que ser, será!" Mas na maior parte das situações, não depende das outras pessoas, depende de ti, da forma como olhas e como sentes as coisas, as pessoas.
Desculpa o texto "enooorme" Mas acordei bem disposto, espero que que acredites em ti e também que deixes os outros acreditarem. Não tentes fechar portas, apenas porque gostas mais de janelas abertas... deixa as pessoas entrarem na tua vida e "permite-te" entrar também na delas.
Hoje deixo-te um abraço "à urso", daqueles grandes e apertados.

Zé Carlos said...

Como acordei mesmo muito bem disposto , vim deixar-te o bjinho que devia ter deixado no post de cima. ;-)
cuida-te. Bjo grd.

Anonymous said...

N sejas trenga. Arrisca um pouco.
Quem não arrisca não petisca.

Beijo